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Na história do mundo ocidental, as primeiras manifestações feministas foram consideradas bruxaria. Bruxas eram aquelas mulheres que entendiam mais sobre seus próprios corpos, que entendiam que suas posições na sociedade iam muito além de seus deveres como esposas e donas de casa e mais, aquelas que entendiam um pouco mais sobre cura. Por isso, apenas por esse sutil anseio de liberdade, muitas foram queimadas vivas.

Anos depois, no século XIX, deu-se início ao processo de industrialização na Europa. Para o processo de industrialização, toda mão de obra era necessária, mão de obra barata então, infantil e feminina, eram muito bem-vindas. No século XX as I e II Guerras Mundiais. No caso das guerras, com a partida de muitos homens e em seus retornos, muitos por estarem feridos, mutilados, com problemas de saúde, não conseguiam mais trabalhar. Foi nesse contexto que se deu o ingresso da mulher no mercado de trabalho. 

Junto a essa conquista do direito de trabalhar fora de casa, veio a exploração. Mais de 16 horas de jornada, salário menor que o dos homens. Fora o de sempre, como o não direito ao voto, as condições de trabalho, os assédios. Foi nesse contexto e de dentro das fábricas que surgiram os primeiros movimentos feministas, os movimentos das sufragistas. Cada vez mais fortes, chamando mais atenção. Incomodando. 

O fogo seguiu sendo um meio de calar vozes femininas. Alguns dizem que foi proposital, outros falam em acidente. Alguns dizem que foi em 1857, outros dizem que foi em 1910. O fato é que entre 125 e 130 mulheres operárias, com idades entre 13 e 25 anos, morreram carbonizadas dentro de uma fábrica têxtil, em Nova Iorque, Estados Unidos, em um dia 8 de março.

A data ficou sendo esta: 8 de março, dia que ficou mundialmente conhecido como o dia de luta das mulheres por direitos trabalhistas, direito ao voto. Muitos e muitos atos aconteceram ao longo das décadas do século passado. Até que é em 1975, a Organização das Nações Unidas reconheceu a data. 

O fato é que o fogo não só queimou muitas mulheres vivas, ele deixou brasa no peito das que ficaram. Ascendeu nas mulheres a chama de seguir, haja o que houver, lutando por seus direitos. E já são anos e anos e anos e anos. Na luta por equidade salarial, melhores condições de trabalho, por respeito no trabalho, na rua, pelo fim da violência, pelo direito de escolha, pelo direito de ser, pelo direito de viver. São tantas bandeiras. 

E agora, cá estão as mulheres, novamente, na frente de batalha na corrida científica para saber mais sobre o vírus causador da COVID-19, na linha de frente na fabricação das vacinas, na linha de frente nos hospitais, na luta pela vacinação em massa, na luta contra reformas que querem tirar direitos dos trabalhadores, contra governos opressores. 

Mulheres, vocês são incansáveis, contra todos e tudo e por todos e pelo mundo. Não dá para negar a história, por isso hoje, a homenagem é especialmente à vocês, mulheres sindicalizadas que nunca desistiram da luta de base e que, desse jeito, deram voz a muitas outras lutas de muitas outras mulheres. 

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